terça-feira, julho 29, 2014

Inverno exige atenção com algumas doenças


Publicado em 25/07/2014 às 17:19 - Atualizado em 25/07/2014 às 17:19


Gilson não deixa os exercícios físicos de lado nem nos dias mais frios
Créditos: Daniela Goulart
Quando o inverno se intensifica, a maioria das pessoas busca métodos alternativos para se aquecer. Além das cobertas extras, são utilizadas bolsas térmicas e aquecedores. Mas é importante ficar atento, em algumas situações o organismo sofre com essas mudanças de hábitos.

Com uma bolsa térmica, as dores crônicas provocadas por doenças reumáticas podem ser controladas, mesmo assim, é necessário consultar um profissional, pois em casos de crise reumática o problema pode se complicar com o uso do material.
O mesmo não é indicado para torção ou batida. “Se alguma parte do corpo apresenta inchaço, não é recomendado utilizar qualquer método para aquecer. Mesmo assim, não se pode generalizar, é importante uma avaliação profissional”, explica o fisioterapeuta Fernando de Souza.

Com o frio, os idosos acabam sentido a articulação mais rígida, também recorrente à tensão muscular, provocando dor no corpo. De acordo com o profissional, esse tipo de dor é comum nessa estação do ano. “Quem já realiza atividade física deve manter os hábitos nessa época mais fria, e quem ainda não pratica deve procurar um serviço especializado”, incentiva Fernando.

Com 70 anos de idade, Gilson procura fazer atividade física diariamente, caminha no início da manhã e ao final da tarde sempre utiliza as academias ao ar livre. “Mesmo nos dias mais frios eu não abro mão dos exercícios. Se eu não me cuidar ninguém pode fará isso por mim, e é isso que me anima”, conta Gilson.

Para se proteger do ar gelado algumas pessoas recorrem ao aquecedor, e nesses casos é importante ter alguns cuidados: ambientes fechados aumentam a proliferação de doenças, e a aglomeração de pessoas facilita a transmissão delas. “Mesmos em dias frios é de extrema importância abrir a casa durante o dia, facilitando a ventilação e circulação de ar, isso pode evitar contaminações”, explica a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Patrícia Zapeline Batista.

Fonte: Daniela Goulart



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